Total de visualizações de página

Mostrando postagens com marcador intercâmbio em Vancouver. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador intercâmbio em Vancouver. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Aquele do "Yes, I do speak Farsi"


Nunca me senti tão iraniana na vida desde que cheguei à Vancouver. Sim, a cada novo contato a pergunta seguida de confirmação é a mesma: "Você é iraniana, né?". E quando não é a pergunta é a sensação de que todos ao meu redor realmente acham que sou iraniana. E porquê tenho esse feeling? Bom, ganho um sorriso todas as vezes que vou ao shopping e encontro alguém com burca ou sem e que é do Irã, Tipo: "Oi, conterrânea!" rs Até o pai do meu chefe, que é iraniano, se confundiu e fez a tão esperada pergunta. Como o meu chefe turco também fala farsi já ouvi alguns clientes perguntarem a ele se também sou iraniana. Oh gosh! Ah, teve um dia que sai com uma senhora iraniana e durante o nosso café conversamos sobre assuntos que eu não estava tão familiarizada ainda em inglês. Então foi um pouco difícil a nossa conversa. Até que um senhor canadense da mesa ao lado reconheceu o sotaque dela e começou a dizer que já tinha visitado muito o Oriente Médio. Depois ele disse que sem querer tinha ouvido a nossa conversa e estava curioso pra perguntar porque a gente não estava falando em farsi. Já que aparentemente seria mais fácil. Pois é, realmente seria, se eu soubesse o tal idioma.

Enfim, mas o episódio que marcou mesmo foi um dia na rua pedindo informação. Eu tinha um hábito terrível de responder com "yes" tudo que eu nao entendia em inglês. Era uma maneira de dizer que eu estava entendendo tudo. O problema foi que abordei um iraniano para me ajudar a chegar a um endereço. No meio da informação, ele soltou; "Are you persian?". Eu nao entendi que isso significava "Você é persa/iraniana?". Então, logo disparei o meu YESSSS! E pra piorar eu estava usando um lenço bem Midle East. Ele até me elogiou e repentinamente mudou o idioma, começou a me dar as informações em FARSI! Oh, my goodness. Totalmente minha culpa! Até então não tinha entendido, mas de repente vi que o meu entendimento de inglês estava péssimo. Óbvio, quem estava falando inglês ali? Foi então que percebi o meu mistake (erro) e desesperada por uma "Tecla Sap", o avisei que tinha confundido a pergunta dele e tudo voltou ao normal, ou melhor, ao inglês. Bom, o meu conselho é: Nunca diga YES sem ter certeza do que está afirmando rs.


sábado, 24 de maio de 2014

Aquele da Neve

Não é tão comum nevar em Vancouver, mas acabei dando sorte (sem ironia) e vi a cidade ficar branquinha por quatro vezes! Por ser difícil descrever como as ruas ficam, decidi fazer um videozinho. Assim viajamos juntos! Enjoy it!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Aquele da Sabedoria Chinesa

Se tem uma cultura que é digna de admiração é a asiática! A lista de qualidade é bem longa; disciplina, persistência, competitividade, inteligência, etc. Eles são conhecidos por serem caladões, mas enquanto estão quietos a mente está trabalhando e quando menos se espera eles oferecem ideias brilhantes. Aliás até no silêncio deles aprendemos a como nos portar.
Eu tive a sorte de trabalhar com uma chinesa no meu primeiro trabalho aqui. No começo achei que era puro azar logo uma chinesa! (Olha o preconceito!) Acho que é porque quando vejo um chinês aqui logo lembro dos pasteleiros chineses em SP. Eles adoram falar mandarim/cantonês entre eles na frente dos clientes ( essa foto define bem a vontade que eu e meio mundo de gente adoraria fazer rs ). Mas hoje eu entendo perfeitamente o quanto é mais confortável falar a nossa língua materna.
Enfim, quando conheci a Linda a primeira coisa que fiz foi dizer o que significava em português o English name dela. Muito tímida, ela apenas deu um sorrisinho meio incrédulo, talvez imaginando que eu estivesse tentando agradá-la logo no meu primeiro dia! Ah, é muito comum os asiáticos adotarem um nome inglês devido a difícil pronúncia do nomes deles.
Linda é simplesmente uma das pessoas mais dispostas que já conheci na vida! Ela deve ter uns 50 anos, mas eu não faço ideia de onde vem tanta força. Eu preferia nem fazer as coisas perto dela, porque enquanto eu estava na primeira tarefa, ela já devia ter feito umas 20 iguais. E no final era eu quem me sentia mais velha, porque enquanto eu parava um segundo, ela logo me perguntava se eu estava cansada rs (Cansada? Quase morta já!, mas é claro que eu não podia demonstrar fraqueza rs).
Em nossos curtos diálogos Linda me ensinou algumas pérolas. Ela disse que na China os patrões não costumam dizer todas as atitudes que um funcionário deve ter, porque seria como se eles estivessem "putting money in your pocket" (colocando dinheiro no seu bolso). Esse provérbio chinês lembra todos os outros que já ouvimos.
Uma vez perguntei a ela como funciona a permissão para ter filhos na China, porque ela teve 3 no Canadá. Se fosse no país dela isso não aconteceria. Isso porque a China tem um sistema rigoroso para controlar o nascimento de crianças, é permitido apenas uma por família. No entanto, desde o finalzinho do ano passado a Política do Filho Único abriu uma exceção; agora casais podem ter dois filhos, contanto que um dos pais seja filho único. Para nós brasileiros isso parece muito estranho, mas essa regra impediu 400 milhões de nascimentos desde 1980! Se de alguma forma esse número fosse no Brasil provavelmente não teriam tantas pessoas em condições de rua, crianças com fome, famílias em total miséria, índice alto de jovens na criminalidade e por aí vai... Claro que poderia não ser tão radical, mas enfim ajudaria bastante.
O governo apoia os estudos para o filho único, mas o filho que "sem querer" nasceu a mais, esse já não tem direito. E quando o governo descobre que existe mais um, a família é obrigada a pagar uma multa de até 6 vezes a renda anual familiar.
Mesmo sem graça, acabei contando que no Brasil é bem comum famílias sem condições alguma continuarem a ter filhos. Percebi o ar de reprovação na mesma hora, então voltei ao assunto da China e insistente perguntei; "E se a família não tem como pagar a multa pela segunda criança?". Enfática, ela simplesmente me respondeu; "If you don't have money, don't have kids!" (Se não tem dinheiro,
então não tenha filhos). E não é que ela tem razão?

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Aquele do Atum Nosso de Cada Dia

Meu Super Kit
Atire a primeira pedra quem nunca jogou fora a comida da Homestay! Rs Eu já estava tão profissional que quando jogava nem deixava mais rastros rsrs Outra "técnica" que eu usava era dizer que estava cheia quando eu via alguma comida estranha na mesa, aí comia só um pinguinho pra não fazer desfeita e atacava meu estoque de pães e bolo no meu quarto! O quê? Vocês pensavam que eu ia dormir com fome??? Só enquanto eu ainda não conhecia as Delicias do SafeWay (um dos mercados mais caros por aqui, mas a padaria deles é a melhor de todas e nessa parte o preço vale a pena!). Comecei a estocar comida e também a detonar o Super Kit de passatempo, bis e outras "coisinhas" que a minha mãezinha tinha montado. E diga-se de passagem, eu o trouxe bem escondidinho no fundo da mala. Pena não ter durado tanto!
As opções de comida estavam cada vez mais limitadas. Optei por fazer um pacote com o almoço incluso (que arrependimento!). Todo dia era uma surpresa (na maioria das vezes ruim). Um dia a dona da casa mandava um frango cheio de pele, no outro uma carne de porco esquisita (odeio), e no outro alguma coisa provavelmente bem estranha...
Renata e o tal lanche

Ah, fora uma sopa de milho doce que tomei aqui.  Sim, o milho verde daqui é naturalmente doce. E um detalhe, quando você pensa em sopa de milho, você imagina ele batidinho, não uma espiga boiando na água ao lado de uma coxa de frango exatamente igual, ne? Ih, acho que agora dá pra ter ideia do que passei por aqui rs
Louca por uma luz no fim do túnel resolvi dizer que gostava de tuna (atum) e lá fui eu comer atum por quase 60 dias!!!! haha Era atum no macarrão, atum no sanduiche, na sopa e em tudo que você imaginar!!
Macarrão sem molho
E quando eu achava que a minha vida era difícil comecei a reparar as comidas que davam para as minhas amigas. Essa da foto é a Rê, ela estava hospedada na casa de uma chinesa. Eu tive que registrar o sanduiche um tanto estranho que ela ganhou de almoço. Outra amiga que sofreu muito com a comida foi a Raquel. Durante 3 meses ela comeu frango quase todos os dias na casa de uma família de indianos. Nesse dia da foto, por coincidência, ambas levamos macarrão. O meu estava encharcado de molho e quase sem macarrão, já o dela amarelão. Então resolvi colocar um molhozinho no dela hahha Claro que eu não podia deixar de registrar isso. Sabia que seria mais uma historia pra contar, mesmo não sendo nada boa. Uma coisa que aprendemos no dia a dia daqui é compartilhar. Na escola era um troca troca na hora do almoço. Como a gente dava azar com a nossa comida! Acho que essa era a hora mais triste por aqui.
Bom, eu adorava atum, mas depois dessa "longa dieta" não suporto nem o cheiro. Quem for meu amigo não me ofereça, hein? Rs

terça-feira, 15 de abril de 2014

Aquele do Melhor Lugar de Vancouver

Eu poderia ter escolhido qualquer outra cidade do Canadá que tivesse mais nativos. Entre as opções estavam Banff, Whistler, Calgary, etc. Mas eu não quis, porque em nenhuma delas tem a minha segunda casa; a Igreja Universal / UCKG (Universal Church of Kingdom of God)! Para os mais descrentes pode parecer algum tipo de religiosidade. Mas isso não tem nada a ver. Se você gosta muito de uma coisa, você faz de tudo para ficar mais longe ou perto dela? Foi assim que decidi. Seria impossível ficar 8 meses longe, de alguma maneira, das coisas de Deus. Já está no meu sangue, como tirar? Você pode orar em casa? Pode. Pode ler a Bíblia e entende-la sem a ajuda de um pastor? Pode. Mas como ficar longe da Casa do Pai? Existem dias que você precisa, necessita mais do que tudo, de ouvir uma palavra de fé e aí não tem jeito, você precisa estar no lugar ideal para que isso aconteça. É questão de prioridades. Desde que cheguei aqui não tem sido fácil, mas posso dizer que se não fosse o apoio que eu recebi na UCKG eu já teria desistido.
Só tem uma Igreja em Vancouver e olhem o quanto Deus preparou esse nosso encontro; ela fica apenas 15 minutos da minha casa! Nem preciso dizer o quanto me sinto privilegiada.
Eu cheguei em uma segunda-feira (16 de dezembro) e na terça segui à procura do número 3475, Kingsway. Eu estava ansiosa pra achar esse endereço. Como não sabia que estava mais perto do que imaginava, andei quase 1 hora, mas finalmente achei. E digo que foi um alívio, uma mistura de felicidade e confirmação de que essa era a melhor parte da viagem.
O primeiro culto que assisti foi bem diferente do que imaginei, apesar de ser praticamente a mesma reunião feita no Brasil. O pastor era brasileiro, mas a reunião era em inglês e os membros de diferentes lugares; Angola, Zâmbia, Montreal (lado francês do Canada), México, Inglaterra, Filipinas, India... Eu estava acostumada a me sentar ao lado de mais de 6 mil pessoas em um culto de domingo. Para minha surpresa, aqui me sentei com mais 12 pessoas. Foi bem diferente. Mas ainda me emociono de alguma maneira, porque independente de qualquer coisa, nada disso importa. Vejo a mensagem de Deus sendo levada a corações que buscam o que era desconhecido até então. E cada vez que entro na Igreja vejo nitidamente o plano que Deus tem na vida de cada um. Muitas dessas pessoas ainda não tem dimensão do que Deus pode fazer na vida delas. Eu também não tinha. Mas Deus, na sua infinita graça, me escolheu e me chamou para ser um instrumento na Obra Dele. Não por méritos, mas por misericórdia. E eu serei eternamente grata a Ele.
A evangelização aqui não é nada fácil. Quando você aborda as pessoas na rua, algumas devolvem o panfleto e dizem; "Mas eu nem acredito em Deus!". É muito triste. Você vê muitos jovens como morador de rua, gente que tinha e tem tudo pra ter uma vida melhor, mas estão dominadas pela ação do mal. Enfim, não vamos desistir. E mesmo com as limitações do idioma, agora me sinto mais confiante para falar um pouco mais. Quando abordo as pessoas consigo dar razoes a elas pra buscarem a Deus. E isso não tem preço!
Pouco a pouco novos membros estão chegando. Agora estamos com um pastor e a esposa portugueses. Todos os dias são novas experiências por aqui. Estamos com uma escolinha para as crianças na Igreja e elas tem aprendido muito sobre a Palavra de Deus. São apenas pequenas sementes sendo plantadas nesses coraçõezinhos.
Enfim, estou muito feliz! Eu já me sinto em casa e agora eles também são minha família aqui!
Gente, agora esse é o novo endereço da IURD em Vancouver: 6672, Main Street com 51 Avenue.

Aquele das Primeiras Impressões

Sai do aeroporto e fui à caça do táxi. Entre tantas opções adivinhem em qual entrei? O de um indiano! Eu não tenho nada contra, mas é que eles me perseguem haha E o pior é que eu quase não os entendo! Ah, e ainda acho muito estranho aquele turbante que eles usam. Agora já me acostumei, pois é o que mais vejo por aqui.
Enfim, ele dirigia como um maluco, freava em cima dos carros e eu só dizia; "Slow, please!" e pensava; "Poxa, não posso morrer no meu primeiro dia aqui, né?" hahah No final das contas, consegui chegar na Homestay (tipo de hospedagem em casa de família canadense ou não, portanto que tenha o inglês como língua principal na casa). Ah, e o indiano ainda ficou com 10 dólares a mais, eu nem pretendia dar tudo isso de gorjeta, mas tudo bem (que mão de vaca, eu sei! rs).
O tempo estava bem fechado aqui, afinal já era inverno. Bem diferente pra quem tinha acabado de sair de um super verão no Brasil! As folhas secas das árvores lembravam cenas de filme, mas as casas não eram tão bonitas quanto as que já tinha visto nos EUA. E pra piorar escurecia a partir das 4h30 da tarde, simplesmente muito estranho para nós brasileiros.

Bom, como grande parte dos estudantes aqui, fui recebida por uma família de filipinos. É o que a gente mais ouve aqui. Gostei muito deles, só a casa e a comida que deixaram a desejar. E como eu ainda não estava "curada", na primeira refeição na casa desandei a chorar rsrs Sim, eu fiz isso! Foi tudo muito estranho, não sei o que houve comigo, não foi pelo arroz sem sabor e nem pelo frango esquisito hahah foi realmente uma pontada de SAUDADE. Aquela não era minha família, a minha casa nem a comida da minha mãezinha. E eu só estava longe de tudo isso há apenas 1 dia. Então percebi que a partir dali a minha viagem não seria tão fácil como previa ...

Aquele da gentileza

16 de Dezembro - 2013
Depois de muitas horas e uma conexão em Chicago cheguei à Vancouver. Durante a conexão conheci um casal de brasileiros do Rio Grande do Sul, eles foram super legais, me deram várias dicas e principalmente apoio rs. Não tem jeito, brasileiro é brasileiro!
Bom, eu estava exausta e ainda tinha que passar por uma fila diferente na imigração, é esse o procedimento para quem fica mais de 6 meses no país. Eles iriam fazer outra entrevista, a fila estava gigante demais para quem estava caindo de sono, afinal já era noite no Brasil. O fuso eram de 6 horas a menos. Percebi que algumas pessoas demoravam um pouco na fila e eram muitas perguntas na entrevista, mas eu nem fiquei preocupada. Eu ainda estava com o coração apertado demais que nem me importariam se me barrassem por algum motivo e me mandassem de volta para o Brasil haha Dá pra acreditar que pensei assim? Eu falei que estava triste rs. Não sei, é diferente quando você viaja de ferias, mas quando você sabe que o seu prazo é maior e que você não tem ideia das coisas que vão acontecer, você sente medo, ansiedade e alguma insegurança. Na fila eu nem conseguia ler os emails lindos que recebi, cada vez que olhava para o celular uma lágrima caia. Como foi difícil!
Quando finalmente chegou a minha vez só me fizeram 2 perguntas; o que eu iria fazer no Canadá e quanto tempo ficaria. Apenas isso! Ufa, menos mal! Bom, toda essa espera me rendeu um pouco mais de 2 horas. Quando eu sai do aeroporto cadê o meu nomezinho em alguma plaquinha? Ops, ninguém à minha espera! Uma pessoa da agencia iria me buscar, mas eu demorei tanto que ela desistiu.
Então foi a hora de usar o meu "pobre inglês" e tentar descobrir o mistério rs A Cinthia, uma amiga que tinha voltado de Toronto há pouco tempo, tinha me enchido de moedas caso eu precisasse fazer alguma ligação. Eu já estava esperta porque a Cris Voight, outra amiga viajada, sempre me lembrou de carregar os benditos coins comigo. Então fui atrás de um "orelhão" no aeroporto, quando fui pedir ajuda a um funcionário para me ajudar contar as moedas, ele simplesmente me disse; Não se preocupe, temos isto pra você; duas moedas de 25 cents coladas neste cartãozinho! Quanta gentileza nesse Canadá!
Meu inglês não estava bom, mas também não estava tão ruim assim, consegui ligar, entender que eu teria que me virar para pegar um taxi e entendi até quanto pagaria por um rs E lá fui eu pra minha segunda aventura no país ...

terça-feira, 8 de abril de 2014

Aquele da Zona de Conforto

Eu comecei o ano com sede de um desafio. Mas não podia ser qualquer um. Tinha que ser algo que me incomodasse, eu queria um que realmente mexesse comigo, tirasse o chão dos meus pés; Foi aí que decidi sair da ZONA DE CONFORTO! Há 3 meses saí do trabalho para começar uma vida nova. Interrompi (temporariamente) minha carreira, abri mão de alguns sonhos e fui atrás do que me faltava; experiência de vida.
Deixei amigos para trás e uma família que me ama incondicionalmente. Hoje foi um dia muito difícil pra mim, talvez o primeiro de muitos. Os sonhos parecem lindos quando estão apenas na tela do computador, visualizados em paisagens exuberantes e tão vivos quando ainda contados pela experiência de outras pessoas. Era assim que me sentia alguns meses. Mas hoje é algo real, que mais me assusta do que alegra.
São 06h30 da manhã e eu estou sobrevoando alguma parte do mundo, um lugar que talvez queira conhecer um dia. Mas meu destino hoje é Vancouver, Canadá. Lugar que ficarei por alguns meses. E a minha única pergunta é; será que conseguirei? Porque o meu coração está tão partido hoje. Me despedir da família foi a coisa mais difícil que ja fiz na vida. Juro.
Eu sei que para muitos isso não é tão ruim. Mas pra mim é. Porque a minha família é a parte da vida que mais amo nesse mundo. Aos 27 anos, sou ainda o "bebê da mamãe e da minha irmã querida", sem falar a "filhinha do papai" rs Se convivessem com a minha família entenderiam completamente.