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sábado, 28 de março de 2015

Aquele das Russas e as novelas da Globo

Logo de "O Clone" em russo
Eu nunca imaginei que fosse conhecer algum russo na vida. Pelo menos nunca encontrei nenhum no Brasil. Porém consegui conhecer até iranianos e árabes, então depois deles, qualquer nacionalidade seria fichinha rs
Bom, tive sorte de me tornar amiga de uma quando trabalhei em um hotel de Vancouver. A Kate, essa ruiva linda e especial da foto abaixo, é uma daquelas pessoas doce e esforçadíssimas, que você logo passa admirar. Nos divertíamos muitíssimo trabalhando juntas. Pense em alguém com o inglês, sendo a segunda língua, impecável, praticamente não tinha sotaque.
Neste dia da foto da praia, ela estava com uma amiga russa também e fiquei surpresa quando elas me disseram que são apaixonadas pelas novelas do Brasil. Pasmem, mas "O Clone" (2001) é umas novelas brasileiras de maior sucesso na Rússia. Ela e "Mulheres de Areia" já foram reprisadas diversas vezes. A classificação da novela é a partir dos 16 anos e passava às 19:30. O mais curioso foi ouvir as russas cantando em um português incompreensível a trilha sonora de "O Clone". Que arraso!  Elas também não paravam de contar detalhes de vários capítulos, que eu nem lembrava mais.
De acordo com o blog Mídia Interessante, as novelas já pararam até guerra e mudou reuniões de política na Rússia que daria bem no último capítulo. "O Clone" já foi exportado para mais de 80 países, aumentando assim a fama da teledramaturgia da Globo.
Eu juro que não fazia a menor ideia. E até senti um baita orgulho do Brasil rs 
Contei a história para o meu chefe turco e ele disse que na Turquia também já acompanhou várias novelas brasileiras e que os turcos também adoram. Demais!
Acabei encontrando em um blog uma chamada de "O Clone" em russo, É bem engraçado ouvir a dublagem da Jade. Neste canal do youtube dá para assistir também vários capítulos em russo. Tinha que compartilhar com vocês: 

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Aquele da Saudade


Já se passaram quase 4 meses que tomei umas das decisões mais difíceis da minha vida: voltar de Vancouver. Sim, confesso que a minha ida foi exatamente do mesmo jeito. Chorei o vôo inteirinho, incluindo o de conexão, tempo de espera entre um vôo e outro nos Estados Unidos. Eu mal conseguia falar com a minha família, quando liguei de Chicago. Com a voz embargada fingi para os meus pais que eu tinha feito uma viagem ótima. Foi difícil pegar o táxi sozinha do aeroporto e ir para a casa de estranhos. Mais estranho ainda me sentar com eles na mesa e começar a chorar na minha primeira refeição. Eu tinha certeza que eu não iria conseguir ficar longe da minha família.
Mas confesso que Deus, o tempo, a cidade e todas as experiências maravilhosas que tive me fizeram aguentar firme e superar muito mais do que podia imaginar.
Eu já tinha ouvido falar que não era fácil se adaptar no país de origem depois de um intercâmbio. Eu não tinha ideia de como seria isso, mas vou ser honesta e dizer que dói muito. Dói, porque 1 ano longe te faz criar muitos e muitos vínculos. Te faz entrar em uma nova vida e assumir uma nova rotina.É engraçado que eu vivo encontrando pessoas na rua que me lembram algum cliente dos lugares que trabalhei ou até mesmo amigos de lá, eu tento olhar bem o rosto para ter certeza de que é apenas a minha imaginação.

Eu não tive só dias de flores em Vancouver. Não. Eu chorei muito lá. Tive trabalhos que, mesmo sendo honestos, eu odiei, mas precisei não olhar para isso se queria mesmo continuar no país. Chorei também muitas e muitas vezes no caminho entre a minha casa nova e a estação de trem, enquanto seguia cedo para a escola. Chorei nas aulas que tínhamos que falar sobre a nossa família. E chorei mais dezenas de vezes no Skype. Realmente, não foi fácil.

Quando comecei a trabalhar conheci uma porção de gente querida. E a cada novo trabalho, mais um novo nome na agenda do celular. A cada ida a uma aula, um novo rosto no meu facebook. E eu fazia amizade até quando ia fazer compras. Mas amizade mesmo, de combinar e sair outras vezes para um café. Eu sinto falta de coisas muito simples. Saudade de andar na praia sozinha e também rodeada de gente depois do trabalho. Saudade de correr para não perder o trem. Saudade de ir ao mercado e depois voltar a pé para casa, pensando na vida. Saudade de pegar um chocolate quente do Tim Hortons. Saudade de andar de bike no Stanley Park. Saudade de faltar a aula no fim da tarde e comer no IHOP. Saudade de conversar com gente de tudo quanto é canto do mundo. Saudade de conhecer lugares parecidos a cenários de filme. Saudade de colocar o fone de ouvido no último volume e andar pela Main. Saudade de descer a Granville e também de ir ao Fly Over só para ter a sensação de viajar o país inteiro em uma sessão de 20 minutos. Saudade de caminhar no Canadá Place e viajar no tempo como no meu segundo dia na cidade. Saudade do anoitecer. Saudade do voley até as 10h da noite na Kitsilano Beach. Saudade da cidade colorida e também em preto e branco.

Saudade das minhas saudades. Saudade de pensar que tudo parecia um sonho. Eu caminhava sem acreditar que tinha conseguido fazer a viagem. Pela primeira vez na vida senti orgulho das minhas escolhas, mais do que qualquer outra. Que saudade do meu Canadá. Eu me apaixonei por lá, já está gravado no meu coração. Vancouver me fez me sentir viva como nenhum outro lugar. Me fez acreditar nos meus sonhos e viajar nas minhas mais doces lembranças. E acredito que agora, mesmo com o coração cheio de saudade, é o que ainda mantém a chama acesa para os meus sonhos. Para continuar intensamente a caminhada em busca do novo, do desafio de coisas imensuráveis. Obrigada, Canadá!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Aquele dos "pobres" árabes #SQN

Se tem uma coisa que árabe tem (além de muitas outras rs) que eu não tenho é DINHEIRO! E sequer posso comparar o meu humilde bolso com esse povo do Middle East. Falando sério, eles tem muitoooooo dinheiro! Eles não vem para o Canada para fazer um cursinho de inglês. Não! Eles vem para fazer "o curso", o college, a universidade, a pós, o doutorado. Sim, eles vem para passar uma vida estudando. E a distância da família não é problema algum. Eles podem visitá-los tranquilamente a cada 6 meses, nas ferias escolares.
Eu andei pesquisando o preço das passagens até o Oriente Médio. A bagatela sai quase 2 mil dólares. Mas, como falei, dinheiro tem de sobra. Tão de sobra que, além de eles ja terem suas fortunas - patrocinadas pelos pais - o governo saudita ainda dá um bom incentivo financeiro para seus pupilos estudarem no exterior. Sim, é muito grana. E é óbvio que eles não precisam trabalhar nem pegam permissão para isso.
Você que está lendo esta postagem pode até ser rico, mas duvido muito que seja como um árabe! A gente costumava brincar que eles tinham petróleo no quintal de casa e eles só riam. Eu ainda tenho minhas dúvidas, mas ok.
Alguns dos Mohammads que conheci gostavam de ostentar, outros eram mais modestos. Um era tão simples que usava quase a mesma roupa forever. Um outro só queria ir nos restaurantes mais tops de Vancouver. Quanto eu, nos "Mcs" da vida. Omigod!
Mas esse que era "simples" tem uma casa com 20 quartos na Árabia Saudita. Sim, escrevi 20, mas talvez nem tenha contado com os quartos dos empregados. Não. Muito provavelmente os empregados deveriam ter uma casa só pra eles. Era gente na familia que nao acabava mais. A casa comportava todos os irmaos dele por parte das duas esposas do pai. Sim, além de milionario ainda tinha 2 mulheres hahah
Outro árabe que conheci na praia me contou que viajou para Rocky Mountains (um passeio sensacional para algumas das mais bonitas montanhas da Columbia Britânica) três vezes em menos de 1 ano. Só porque ele queria ver as montanhas em diferentes estações do ano. Quanto eu, fiquei 1 ano no Canadá e a grana não sobrou para tal viagem. E olha que eu trabalhei.
Vida de árabe é bem dificil. Conheci uma arabe que tinha uma cara de brasileira, diga se de passagem, todo mundo perguntava. Mas só cara, pense numa bichinha rica. Ela morava num apartamento com as primas atras da escola, num dos pontos mais caros da cidade e com uma vista invejavel. Ah, ela morava com as primas e tinha vindo com um primo. Mulheres arabes nao podem viajar e morar tao soltas assim.Outra coisa que sauditas não podem fazer é dirigir. Embora não exista nenhuma lei na Árabia Saudita que as proibam, definitivamente, o volante não as pertencem. Até achei um vídeo gravado por um próprio árabe cantando o lamento da mulherada: "No woman, no drive" (Não mulheres, não dirijam!).
Mas, pensa comigo, quem quer saber de dirigir quando se pode bancar motorista particular pra cima e pra baixo? Além dos homens fazerem questão disso, o combustível é vendido a preço de banana. Ah, eu não ligaria mesmo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Aquele da "Rede de Prostituição"

O título pode parecer estranho, mas a culpa é das novelas (da Globo rs) que faz muita gente acreditar que qualquer proposta de trabalho no Exterior pode ser para se prostituir haha Quem ai já comentou com os pais que gostaria de estudar fora e eles ficaram bem desconfiados? 
Photo Credit: JONETSU photography
Brasileiro sempre vai desconfiar de qualquer intenção boa demais pra ser verdade! Comigo aqui não foi diferente. No meu primeiro trabalho conheci uma garçonete européia, muito bonita, diga-se de passagem. Cabelos longos pretos e um olhão azul que até nos intimidava com o jeito dela rs Embora nao aparentasse devia ter uns 40 anos. No nosso primeiro contato ja ganhei um elogio e a curiosidade de qual país eu era. Depois outras perguntas vieram sobre porque eu trabalhava lá, se eu precisava de mais um emprego, etc. Até que um dia ela disse que eu era muito bonita (nem tanto rs) e que deveria trabalhar na agência dela. Ih esse negócio de agência dá logo medo. O pior era o jeito que ela falava com um ar de mistério. Entao tive a certeza que se tratava de uma "Rede de Prostituição" em Vancouver! hahah Os canadenses que me perdoem por tal pensamento, mas não tem como pensar em algo diferente, sendo eu uma típica brasileira.
E para aumentar a minha desconfiança, a européia sempre me falava de um tal treinamento que nunca acontecia. Eu queria meio que "pagar pra ver". Com o meu faro jornalístico tinha certeza que descobriria "um furo" em breve rs
Um dia o tal treinamento aconteceu. E para minha surpresa fui treinada no hotel mais caro de Vancouver por um grande mestre. Quando vi aonde estava, me senti tão privilegiada e ao mesmo tempo, envergonhada por um pensamento tão ... "brasileiro". 
É óbvio que eu não podia perder a chance e perguntar para a européia quanto eu teria que pagar pelo treinamento. Afinal, sai maravilhada com a aula de etiqueta que tive. Mas ela me disse que era totalmente free. Então, tentei explicar que no meu país, a gente desconfiaria de coisas assim. Pacientemente e com muita simpatia, ela apenas respondeu; "It's Vancouver, man'am"! (Isso é Vancouver, madame!). E é mesmo. Ainda bem que Canadá não é Brasil!

Aquele do "Yes, I do speak Farsi"


Nunca me senti tão iraniana na vida desde que cheguei à Vancouver. Sim, a cada novo contato a pergunta seguida de confirmação é a mesma: "Você é iraniana, né?". E quando não é a pergunta é a sensação de que todos ao meu redor realmente acham que sou iraniana. E porquê tenho esse feeling? Bom, ganho um sorriso todas as vezes que vou ao shopping e encontro alguém com burca ou sem e que é do Irã, Tipo: "Oi, conterrânea!" rs Até o pai do meu chefe, que é iraniano, se confundiu e fez a tão esperada pergunta. Como o meu chefe turco também fala farsi já ouvi alguns clientes perguntarem a ele se também sou iraniana. Oh gosh! Ah, teve um dia que sai com uma senhora iraniana e durante o nosso café conversamos sobre assuntos que eu não estava tão familiarizada ainda em inglês. Então foi um pouco difícil a nossa conversa. Até que um senhor canadense da mesa ao lado reconheceu o sotaque dela e começou a dizer que já tinha visitado muito o Oriente Médio. Depois ele disse que sem querer tinha ouvido a nossa conversa e estava curioso pra perguntar porque a gente não estava falando em farsi. Já que aparentemente seria mais fácil. Pois é, realmente seria, se eu soubesse o tal idioma.

Enfim, mas o episódio que marcou mesmo foi um dia na rua pedindo informação. Eu tinha um hábito terrível de responder com "yes" tudo que eu nao entendia em inglês. Era uma maneira de dizer que eu estava entendendo tudo. O problema foi que abordei um iraniano para me ajudar a chegar a um endereço. No meio da informação, ele soltou; "Are you persian?". Eu nao entendi que isso significava "Você é persa/iraniana?". Então, logo disparei o meu YESSSS! E pra piorar eu estava usando um lenço bem Midle East. Ele até me elogiou e repentinamente mudou o idioma, começou a me dar as informações em FARSI! Oh, my goodness. Totalmente minha culpa! Até então não tinha entendido, mas de repente vi que o meu entendimento de inglês estava péssimo. Óbvio, quem estava falando inglês ali? Foi então que percebi o meu mistake (erro) e desesperada por uma "Tecla Sap", o avisei que tinha confundido a pergunta dele e tudo voltou ao normal, ou melhor, ao inglês. Bom, o meu conselho é: Nunca diga YES sem ter certeza do que está afirmando rs.


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Aquele do Ônibus

Vancouver é mesmo uma Torre de Babel. Em qualquer lugar que você esteja o Inglês não será a única língua a ser ouvida. E pra ser bem realista, muitas vezes eu sequer ouço Inglês, principalmente dentro do transporte público. Pretendo ainda tirar uma foto em algum ônibus com pessoas de diferentes nacionalidades pra vocês perceberem o que é esse multiculturalismo que nos cerca.
Por enquanto tudo o que consegui foi flagrar esse grupo de indianos. Tentei ser discreta o quanto pude, mas era difícil não chamar atenção em pé no ônibus, com um refrigerante de 2 litros na mão e uma pizza (hora do almoço rs). Quando vi a cena, logo me senti na Índia e parti pra capturar o melhor ângulo, tentando nem olhar para câmera e fingir que eu estava apenas trocando a bateria. Por algum motivo esses indianos mais velhos sempre ficam com os olhos fixos em todos ao redor deles. Portanto cada movimento meu foi previamente calculado, mas não tão discreto como imaginei. Tanto que só consegui a foto ideal faltando um ponto pra eu descer e quando chequei fiquei surpresa com a imagem que saiu; não é que eles "posaram" e até deram um sorriso pra foto? Simpáticos, não? Adorei!

Aquele do vestido bonito e o convite do Indiano


Adoro vestidos e finalmente posso usá-los, já que agora é verão em Vancouver!! Eba!!! Mas eu nunca imaginei que esse vestido fosse me colocar em troubles (apuro)! Comprado recentemente em uma liquidação, ele esta sendo útil em algumas entrevistas de emprego rs
Um belo dia com o resumé (cv) em mãos decidi explorar todos os restaurantes ao redor da English Bay (uma linda praia que fica a poucos minutos do Centro). Até que tive o azar de entrar em um Bistrô Indiano. Não tenho nada contra os indianos, mas sinto que eles me perseguem em todas as partes do mundo haha.
Diga-se de passagem o Bistrô era lindo, mas só me dei conta de onde estava entrando tarde demais. Eu li o nome; Indian Bistrô no meio do restaurante, dei 3 passos pra trás e pensei em escapar antes que alguém chegasse pra me atender mas.... não deu tempo. Logo veio o dono do restaurante me cumprimentando em alto e bom som! Com um sorriso no rosto me fez a pergunta que eu não esperava; "Uau! De que parte da Índia você é?" (Na maioria das vezes o Irã é o top 10 das perguntas, mas ultimamente devo estar parecendo uma indiana kkkk).
"No, no, I'm brazilian!". Expliquei que estava a procura de emprego, já com uma ponta de arrependimento. Ele me convidou para tomar um café que acabou virando chá! E vale dizer; o pior chá da minha vida! Eu nem queria sentar, mas não tive muita escolha. Ele devia ter uns 45 anos, me fez 100 perguntas sobre a minha vida, mais pessoal que profissional. Tava na cara que era uma furada, emprego que era bom nada. Apesar que, na altura do campeonato, eu nem queria mesmo um job!
Estava um lindo dia de sol e aquele chá quente e sem graça que lembrava bem aquela água meio acinzentada do arroz quando a gente lava. Deu pra ter uma ideia do apuro? E a xícara era do tamanho de um copo grande, só pra piorar minha situação.
Quando ele viu meu endereço no curriculo, disse que conhecia, afinal ele morava SÓ a 2 quadras da minha casa. Pense no azar! Preciso ter um fake resume para esses momentos embaraçosos, ne?
Conversa vai, conversa vem, me aparece cerca de 4 jovens indianos na mesa, próximos a minha idade. Pensei que essa fosse a hora de me livrar, só que não... Eram todos.. indianos, é claro! Fiquem em dúvida se eram filhos ou funcionários. Começaram a conversar e o dono só apontava pra mim. Como falavam em indiano obviamente não entendi nada rs Mas na minha tradução mental era; "Não me incomodem, estou conversando com ela. Não estão vendo?! Voltem para cozinha"! Hahah juro que parecia isso, quem vai saber?
A hora que mais temia veio minutos depois; "Você precisa praticar seu inglês, sabe disso ne? Deveria ter um namorado aqui!!!". Ok, 54 mil pessoas já me deram esse conselho, mas ele, com certeza, não seria o felizardo!
Enfim, tentei escapar como pude, desconversei, e por ultimo ele me perguntou; "Quais os seus planos pra amanha a noite?" Eu bem pensando que teria algum treinamento para o tal futuro e claro, ilusório job! Rs Quando ele disse; "Vem aqui por volta das 8h amanha e vamos jantar em algum restaurante da cidade!!!!" What????? Oh my goodness!!! Como sair de uma furada dessa? Foi difícil, ele me fez salvar o numero dele e no dia seguinte agradeci o convite do jantar por mensagem e Bye Bye. Ainda tentou me convidar mais duas vezes, mas nunca mais dei sinal de vida.
Sai do restaurante meio atordoada ainda, morrendo de vontade de rir da situação, porque quem me conhece já deve imaginar todas as caras e bocas que fiz e como entrar numa fria dessa é muito a minha cara! hahah
Para encerrar a noite, depois de todos os restaurantes visitados, um senhorzinho me parou na rua e me perguntou de onde eu era. Eu, toda sem graça, respondi que era do Brasil e ele disse bem alto; "Então tá explicado de onde vem tanta beleza"! haha E me encheu de elogios. Ai eu não aguentei, cai na risada. Porque eu já estava querendo rir desde o indiano e esse senhorzinho era muito vovô! haha Emprego mesmo, não consegui, mas ganhei boas histórias pra contar!