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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Aquele do Atum Nosso de Cada Dia

Meu Super Kit
Atire a primeira pedra quem nunca jogou fora a comida da Homestay! Rs Eu já estava tão profissional que quando jogava nem deixava mais rastros rsrs Outra "técnica" que eu usava era dizer que estava cheia quando eu via alguma comida estranha na mesa, aí comia só um pinguinho pra não fazer desfeita e atacava meu estoque de pães e bolo no meu quarto! O quê? Vocês pensavam que eu ia dormir com fome??? Só enquanto eu ainda não conhecia as Delicias do SafeWay (um dos mercados mais caros por aqui, mas a padaria deles é a melhor de todas e nessa parte o preço vale a pena!). Comecei a estocar comida e também a detonar o Super Kit de passatempo, bis e outras "coisinhas" que a minha mãezinha tinha montado. E diga-se de passagem, eu o trouxe bem escondidinho no fundo da mala. Pena não ter durado tanto!
As opções de comida estavam cada vez mais limitadas. Optei por fazer um pacote com o almoço incluso (que arrependimento!). Todo dia era uma surpresa (na maioria das vezes ruim). Um dia a dona da casa mandava um frango cheio de pele, no outro uma carne de porco esquisita (odeio), e no outro alguma coisa provavelmente bem estranha...
Renata e o tal lanche

Ah, fora uma sopa de milho doce que tomei aqui.  Sim, o milho verde daqui é naturalmente doce. E um detalhe, quando você pensa em sopa de milho, você imagina ele batidinho, não uma espiga boiando na água ao lado de uma coxa de frango exatamente igual, ne? Ih, acho que agora dá pra ter ideia do que passei por aqui rs
Louca por uma luz no fim do túnel resolvi dizer que gostava de tuna (atum) e lá fui eu comer atum por quase 60 dias!!!! haha Era atum no macarrão, atum no sanduiche, na sopa e em tudo que você imaginar!!
Macarrão sem molho
E quando eu achava que a minha vida era difícil comecei a reparar as comidas que davam para as minhas amigas. Essa da foto é a Rê, ela estava hospedada na casa de uma chinesa. Eu tive que registrar o sanduiche um tanto estranho que ela ganhou de almoço. Outra amiga que sofreu muito com a comida foi a Raquel. Durante 3 meses ela comeu frango quase todos os dias na casa de uma família de indianos. Nesse dia da foto, por coincidência, ambas levamos macarrão. O meu estava encharcado de molho e quase sem macarrão, já o dela amarelão. Então resolvi colocar um molhozinho no dela hahha Claro que eu não podia deixar de registrar isso. Sabia que seria mais uma historia pra contar, mesmo não sendo nada boa. Uma coisa que aprendemos no dia a dia daqui é compartilhar. Na escola era um troca troca na hora do almoço. Como a gente dava azar com a nossa comida! Acho que essa era a hora mais triste por aqui.
Bom, eu adorava atum, mas depois dessa "longa dieta" não suporto nem o cheiro. Quem for meu amigo não me ofereça, hein? Rs

Aquele do Recado Canadense


No primeiro dia de aula o coordenador da escola reuniu os novos alunos para explicar as regras por aqui, entre elas, o horario! Ele logo perguntou se tinha algum brasileiro, fez um tom sarcastico e disse que o aviso era principalmente pra gente haha.
Isso me soou bem familiar já que uma semana antes eu passei um apuro daqueles. Como eu disse, eu não conhecia ninguém ainda, então decidi explorar a cidade sozinha. Tinha ganhado da agência de intercambio um bilhete do Big Bus (ônibus de turismo que apresenta os pontos da cidade), era a única alternativa pra não ficar em casa (chorando...).
Apesar dos 2 graus que fazia, acordei bemm cedo no dia e fui encarar o tal Big Bus. No ônibus só uma família de asiáticos e eu sem entender muita coisa que o motorista dizia. Bom, depois de quase meia hora rodando pela cidade fizemos a nossa primeira parada no Stanley Park (o terceiro maior parque da América do Norte). O Parque é realmente lindo, mas pense em um lugar gelado! O motorista nos deu 10 minutinhos pra olharmos e voltarmos para o Bus. Eu juro que tentei não me atrasar, me distrai gravando um videozinho, mas percebi que não conseguia falar direito, meu rosto parecia congelado hahah uma sensação muito estranha e engraçada. Nisso perdi um pouquinho de tempo e quando voltei, juro que não me atrasei mais de 2 minutos, cadê o ônibus e os asiáticos??? Eu não podia acreditar, mas fui deixada para trás!!! Por 2 minutos!!! A sorte que eu achei um ônibus comum e peguei uma carona ate o centro de novo. Nem preciso dizer que esse foi o passeio mais sem graça que fiz aqui, ne??
Era apenas o meu terceiro dia no país e rapidamente eu entendi o recado canadense; Não se atrase jamais!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Aquele do Melhor Lugar de Vancouver

Eu poderia ter escolhido qualquer outra cidade do Canadá que tivesse mais nativos. Entre as opções estavam Banff, Whistler, Calgary, etc. Mas eu não quis, porque em nenhuma delas tem a minha segunda casa; a Igreja Universal / UCKG (Universal Church of Kingdom of God)! Para os mais descrentes pode parecer algum tipo de religiosidade. Mas isso não tem nada a ver. Se você gosta muito de uma coisa, você faz de tudo para ficar mais longe ou perto dela? Foi assim que decidi. Seria impossível ficar 8 meses longe, de alguma maneira, das coisas de Deus. Já está no meu sangue, como tirar? Você pode orar em casa? Pode. Pode ler a Bíblia e entende-la sem a ajuda de um pastor? Pode. Mas como ficar longe da Casa do Pai? Existem dias que você precisa, necessita mais do que tudo, de ouvir uma palavra de fé e aí não tem jeito, você precisa estar no lugar ideal para que isso aconteça. É questão de prioridades. Desde que cheguei aqui não tem sido fácil, mas posso dizer que se não fosse o apoio que eu recebi na UCKG eu já teria desistido.
Só tem uma Igreja em Vancouver e olhem o quanto Deus preparou esse nosso encontro; ela fica apenas 15 minutos da minha casa! Nem preciso dizer o quanto me sinto privilegiada.
Eu cheguei em uma segunda-feira (16 de dezembro) e na terça segui à procura do número 3475, Kingsway. Eu estava ansiosa pra achar esse endereço. Como não sabia que estava mais perto do que imaginava, andei quase 1 hora, mas finalmente achei. E digo que foi um alívio, uma mistura de felicidade e confirmação de que essa era a melhor parte da viagem.
O primeiro culto que assisti foi bem diferente do que imaginei, apesar de ser praticamente a mesma reunião feita no Brasil. O pastor era brasileiro, mas a reunião era em inglês e os membros de diferentes lugares; Angola, Zâmbia, Montreal (lado francês do Canada), México, Inglaterra, Filipinas, India... Eu estava acostumada a me sentar ao lado de mais de 6 mil pessoas em um culto de domingo. Para minha surpresa, aqui me sentei com mais 12 pessoas. Foi bem diferente. Mas ainda me emociono de alguma maneira, porque independente de qualquer coisa, nada disso importa. Vejo a mensagem de Deus sendo levada a corações que buscam o que era desconhecido até então. E cada vez que entro na Igreja vejo nitidamente o plano que Deus tem na vida de cada um. Muitas dessas pessoas ainda não tem dimensão do que Deus pode fazer na vida delas. Eu também não tinha. Mas Deus, na sua infinita graça, me escolheu e me chamou para ser um instrumento na Obra Dele. Não por méritos, mas por misericórdia. E eu serei eternamente grata a Ele.
A evangelização aqui não é nada fácil. Quando você aborda as pessoas na rua, algumas devolvem o panfleto e dizem; "Mas eu nem acredito em Deus!". É muito triste. Você vê muitos jovens como morador de rua, gente que tinha e tem tudo pra ter uma vida melhor, mas estão dominadas pela ação do mal. Enfim, não vamos desistir. E mesmo com as limitações do idioma, agora me sinto mais confiante para falar um pouco mais. Quando abordo as pessoas consigo dar razoes a elas pra buscarem a Deus. E isso não tem preço!
Pouco a pouco novos membros estão chegando. Agora estamos com um pastor e a esposa portugueses. Todos os dias são novas experiências por aqui. Estamos com uma escolinha para as crianças na Igreja e elas tem aprendido muito sobre a Palavra de Deus. São apenas pequenas sementes sendo plantadas nesses coraçõezinhos.
Enfim, estou muito feliz! Eu já me sinto em casa e agora eles também são minha família aqui!
Gente, agora esse é o novo endereço da IURD em Vancouver: 6672, Main Street com 51 Avenue.

Aquele do "Batismo Canadense"

Eu cheguei no país uma semana antes de começar as aulas, por um lado foi até bom, porque eu estava muito cansada, mas por outro, o que fazer sem conhecer absolutamente ninguém na cidade?
No mesmo dia que eu cheguei a dona da casa me ensinou a usar o transporte público aqui e me deu algumas dicas. Mas foi tudo a noite e eu nem entendi tudo tão bem. Dei sorte em ficar apenas uns 8 minutos andando de uma estação da SkyTrain (metrô). 
No meu segundo dia eu precisava realmente dar uma volta, era impossível ficar no quarto sozinha. Então fui me aventurar pela cidade, olhava as paisagens pelo metrô e decidia descer nos lugares mais bonitos. Consegui ir até agência e ainda chegar à escola, só pra conhecer o caminho. Almocei na rua e quando não sabia direito qual ônibus pegar pedia informação. Ah, quando eu não conseguia me expressar direito em inglês partia para o espanhol. Claro que só podia falar em espanhol  com aqueles com cara de peruanos, então todos que lembravam um hispano eu atacava. Massss, cometi um grande erro. Não sabia que Vancouver era dominada pelos filipinos haha Então, quem achava que era hispano, na verdade, era FILIPINO haha E quando as pessoas me diziam que não falavam espanhol eu até achava que estavam mentindo, escondendo suas raízes. Como pode??? Ou seja, paguei alguns micos por aqui. Ainda bem que estava sozinha! rs
O meu primeiro dia foi bem intenso, rodei a cidade sem errar nenhum caminho. Até descer na estação de casa e não acertar minha rua. Andei meia hora na escuridão (eram apenas 6h da tarde e já parecia 10h), algumas pessoas até tentavam localizar minha rua pelo celular, mas eu não entendia direito as explicações delas rs  E o pior, eu não tinha anotado o telefone da família. Ate que decidi pegar outro ônibus e voltar pra estação novamente, até entender o que tinha feito. Simples; sai do lado oposto da estação! Nem acreditei que era só isso. Depois conversando com alguns amigos entendi que todo mundo se perde no primeiro dia, enfim, isso faz parte do "batismo canadense" rs

Aquele das Primeiras Impressões

Sai do aeroporto e fui à caça do táxi. Entre tantas opções adivinhem em qual entrei? O de um indiano! Eu não tenho nada contra, mas é que eles me perseguem haha E o pior é que eu quase não os entendo! Ah, e ainda acho muito estranho aquele turbante que eles usam. Agora já me acostumei, pois é o que mais vejo por aqui.
Enfim, ele dirigia como um maluco, freava em cima dos carros e eu só dizia; "Slow, please!" e pensava; "Poxa, não posso morrer no meu primeiro dia aqui, né?" hahah No final das contas, consegui chegar na Homestay (tipo de hospedagem em casa de família canadense ou não, portanto que tenha o inglês como língua principal na casa). Ah, e o indiano ainda ficou com 10 dólares a mais, eu nem pretendia dar tudo isso de gorjeta, mas tudo bem (que mão de vaca, eu sei! rs).
O tempo estava bem fechado aqui, afinal já era inverno. Bem diferente pra quem tinha acabado de sair de um super verão no Brasil! As folhas secas das árvores lembravam cenas de filme, mas as casas não eram tão bonitas quanto as que já tinha visto nos EUA. E pra piorar escurecia a partir das 4h30 da tarde, simplesmente muito estranho para nós brasileiros.

Bom, como grande parte dos estudantes aqui, fui recebida por uma família de filipinos. É o que a gente mais ouve aqui. Gostei muito deles, só a casa e a comida que deixaram a desejar. E como eu ainda não estava "curada", na primeira refeição na casa desandei a chorar rsrs Sim, eu fiz isso! Foi tudo muito estranho, não sei o que houve comigo, não foi pelo arroz sem sabor e nem pelo frango esquisito hahah foi realmente uma pontada de SAUDADE. Aquela não era minha família, a minha casa nem a comida da minha mãezinha. E eu só estava longe de tudo isso há apenas 1 dia. Então percebi que a partir dali a minha viagem não seria tão fácil como previa ...

Aquele da gentileza

16 de Dezembro - 2013
Depois de muitas horas e uma conexão em Chicago cheguei à Vancouver. Durante a conexão conheci um casal de brasileiros do Rio Grande do Sul, eles foram super legais, me deram várias dicas e principalmente apoio rs. Não tem jeito, brasileiro é brasileiro!
Bom, eu estava exausta e ainda tinha que passar por uma fila diferente na imigração, é esse o procedimento para quem fica mais de 6 meses no país. Eles iriam fazer outra entrevista, a fila estava gigante demais para quem estava caindo de sono, afinal já era noite no Brasil. O fuso eram de 6 horas a menos. Percebi que algumas pessoas demoravam um pouco na fila e eram muitas perguntas na entrevista, mas eu nem fiquei preocupada. Eu ainda estava com o coração apertado demais que nem me importariam se me barrassem por algum motivo e me mandassem de volta para o Brasil haha Dá pra acreditar que pensei assim? Eu falei que estava triste rs. Não sei, é diferente quando você viaja de ferias, mas quando você sabe que o seu prazo é maior e que você não tem ideia das coisas que vão acontecer, você sente medo, ansiedade e alguma insegurança. Na fila eu nem conseguia ler os emails lindos que recebi, cada vez que olhava para o celular uma lágrima caia. Como foi difícil!
Quando finalmente chegou a minha vez só me fizeram 2 perguntas; o que eu iria fazer no Canadá e quanto tempo ficaria. Apenas isso! Ufa, menos mal! Bom, toda essa espera me rendeu um pouco mais de 2 horas. Quando eu sai do aeroporto cadê o meu nomezinho em alguma plaquinha? Ops, ninguém à minha espera! Uma pessoa da agencia iria me buscar, mas eu demorei tanto que ela desistiu.
Então foi a hora de usar o meu "pobre inglês" e tentar descobrir o mistério rs A Cinthia, uma amiga que tinha voltado de Toronto há pouco tempo, tinha me enchido de moedas caso eu precisasse fazer alguma ligação. Eu já estava esperta porque a Cris Voight, outra amiga viajada, sempre me lembrou de carregar os benditos coins comigo. Então fui atrás de um "orelhão" no aeroporto, quando fui pedir ajuda a um funcionário para me ajudar contar as moedas, ele simplesmente me disse; Não se preocupe, temos isto pra você; duas moedas de 25 cents coladas neste cartãozinho! Quanta gentileza nesse Canadá!
Meu inglês não estava bom, mas também não estava tão ruim assim, consegui ligar, entender que eu teria que me virar para pegar um taxi e entendi até quanto pagaria por um rs E lá fui eu pra minha segunda aventura no país ...

terça-feira, 8 de abril de 2014

Aquele da Despedida

Ontem foi um dia de muitas lágrimas, orações, abraços, presentes e muitas despedidas. Tanta gente querida me desejou boa viagem, torceu, orou, me incentivou. Minha família me acompanhou em tudo, até que dei o meu último abraço do ano e virei o corredor. Até aí estava razoavelmente bem, mas quando me sentei para telefonar, as lágrimas voltaram instantaneamente. Meu Deus, como dói! Dormi pessimamente e cá estou chorando mais uma vez enquanto escrevo. E ainda me restam pelo menos mais 7 horas de voo, contando com a conexão.
Nunca imaginei que essa decisão fosse ser tão difícil. Não sei exatamente o que vim buscar. A Rose, minha amiga, me disse isso como se estivesse lendo meus pensamentos, e é a mais pura verdade! Sei que os dias a seguir terão algum propósito. E o único lugar que quero estar é no centro da Vontade de Deus. Porque aí não tem erro.
A partir de agora VOU TE CONTAR o máximo dessa experiência!
Sejam bem vindos, torçam e orem muito por mim.
Um grande beijo

Aquele da Zona de Conforto

Eu comecei o ano com sede de um desafio. Mas não podia ser qualquer um. Tinha que ser algo que me incomodasse, eu queria um que realmente mexesse comigo, tirasse o chão dos meus pés; Foi aí que decidi sair da ZONA DE CONFORTO! Há 3 meses saí do trabalho para começar uma vida nova. Interrompi (temporariamente) minha carreira, abri mão de alguns sonhos e fui atrás do que me faltava; experiência de vida.
Deixei amigos para trás e uma família que me ama incondicionalmente. Hoje foi um dia muito difícil pra mim, talvez o primeiro de muitos. Os sonhos parecem lindos quando estão apenas na tela do computador, visualizados em paisagens exuberantes e tão vivos quando ainda contados pela experiência de outras pessoas. Era assim que me sentia alguns meses. Mas hoje é algo real, que mais me assusta do que alegra.
São 06h30 da manhã e eu estou sobrevoando alguma parte do mundo, um lugar que talvez queira conhecer um dia. Mas meu destino hoje é Vancouver, Canadá. Lugar que ficarei por alguns meses. E a minha única pergunta é; será que conseguirei? Porque o meu coração está tão partido hoje. Me despedir da família foi a coisa mais difícil que ja fiz na vida. Juro.
Eu sei que para muitos isso não é tão ruim. Mas pra mim é. Porque a minha família é a parte da vida que mais amo nesse mundo. Aos 27 anos, sou ainda o "bebê da mamãe e da minha irmã querida", sem falar a "filhinha do papai" rs Se convivessem com a minha família entenderiam completamente.

Aquele do Atraso


Olá, minha gente! Eis a minha primeira postagem. Prometi que faria o blog pelo menos 4 meses atrás, então ele está bemmmm atrasado. Mas "antes tarde do que nunca", certo? A grande vantagem é que algumas postagens já estão na minha cabeça há algum tempo, então só vou "transcrevê-las". Acredito que todos os dias vividos aqui fazem parte de um episódio dessa minha saga, por isso vou nomear cada um como "Aquele", você sabe ... Aquele de Vancouver! Ah, não reparem as datas, vou tentar contar o máximo de histórias desde o comecinho. Os primeiros "episódios" foram escritos no avião, assim não perderiam a essência do momento. Enfim, fiquem à vontade para pegar uma carona nessa minha viagem, ok? Enjoy it!